Investigações

Suspeito de raptar menina no Rio teria se passado por irmão dela

Homem chegou a falsificar documentos com os nomes iguais

Jovem está desaparecida desde do começo de março
Jovem está desaparecida desde do começo de março |  Foto: Reprodução/TV Globo
 

 Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, suspeito de cárcere privado ao raptar a jovem de 12 anos, no Rio e levá-la para o Maranhão, teria falsificado documentos para que a jovem aparentasse ser irmã dele. 

Segundo a delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio (DDPA), responsável pelo caso, a menina narrou aos policiais maranhenses que Eduardo planejou a ida deles para o Nordeste. 

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A menina contou que ele chegou a falsificar um documento de identidade para a criança e que afirmava que ela seria sua irmã, o documento teria até a mesma filiação para ambos.

De acordo com a delegada, a estratégia seria para driblar possíveis paradas policiais ou até mesmo que outras autoridades durante a viagem de carro do Rio para o Maranhão.

"Esse documento era um meio de justificar a presença daquela criança em um carro cortando o Brasil", contou a delegada.

Ela ainda contou que o documento não foi encontrado durante a varredura feita no quitinete, mas que caso seja localizada, Eduardo ainda responderá por falsificação de documentos.

No Maranhão, ele já possui um inquérito aberto onde ele é investigado por sequestro, cárcere privado e estupro de vulnerável (quando é cometido um ato sexual com alguém menor de 14 anos). Para à polícia, ele confessou que beijou a menina, mas negou que teve relações sexuais com ela. 

A jovem passará por exame de corpo de delito ainda no Maranhão, para que seja apurado se houve conjunção carnal.

A polícia ainda investiga se a viagem foi feita através de um aplicativo de corrida particular ou então teria sido combinado diretamente com um motorista.

Pai da menina viaja

O pai da jovem de 12 anos viajou para o Maranhão nesta quarta-feira (15) para reencontrar e trazer a filha de volta para casa. 

Ao portal “G1”, Alessandro Santana, pai da menina, contou: “Eu vou buscar a minha filha e trazê-la com segurança de volta para casa”. A família chegou a abrir uma vaquinha para conseguir dinheiro para buscar Alessandra em outro estado, já que ela está sem seus documentos.

Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros viajaram junto com o pai da menina para a trazerem de volta.

Para Alessandro, a jovem ter sido encontrada depois de muito trabalho conjunto da DDPA e a Polícia Civil do Maranhão é um “alívio” e acaba com toda a angústia passada pela família, segundo o próprio pai.

Questionado sobre qual será a primeira coisa que fará quando ver a filha, Alessandro relatou que irá dizer que “a amo muito e senti muita falta dela nesses dias que ela ficou fora”, revelou o pai da menina.

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